Em outubro de 2002, um médico me disse que eu teria duas semanas de vida se não reagisse a um tratamento contra uma forte infecção pulmonar. Naquele momento, pensei que fosse morrer porque ouvi do médico a morte anunciada. Não morri, resisti e venci a doença. Ela hoje é parte de minha vida como exemplo daquilo que não quero voltar a ser.
A doença aconteceu num momento de solidão intensa, num momento de debilidade física e emocional. Eu achava, no fundo, que nada poderia me acontecer porque ninguém me deixaria ir além de certos limites. Lêdo engano. Havia pessoas à minha volta, apesar de a família e dos meus amigos próximos estarem todos no Brasil. Essas pessoas nunca me disseram que eu estava com jeito de pessoa doente. Ninguém me pegou pelo braço para me levar a um médico, ninguém perecia se importar. E eu me importava?
Ontem, eu estava organizando a semana e me dei conta da quantidade de atividades que preenchem minha vida de uma forma benéfica. Estou cuidando de mim, do meu corpo, da minha cabeça, arrumando minha casa, organizando minha vida para uma nova etapa. Sim, a situação é outra, não estou sozinha, mas isso começa comigo. Se eu não faço, ninguém poderá fazer por mim. Parece besta escrever isso, mas há constatações que se delineiam com o tempo...
Fa, adorei a motivação para o blog!
ResponderExcluirChocolate diário também faz parte da minha rotina, geralmente achocolatado LIGHT no leite da manhã. Isso quando eu resisto às muitas lojas especializadas que teimam em abrir a cada esquina de nossa cidade (acho que você ainda não conhece a Brasil Cacau).
Quanto ao cuidado, acho que não tem jeito, a gente tem que aprender - mesmo que a duras penas e mesmo que demore um pouco - a se cuidar. Por mais que a família e os amigos estejam por perto, a autoatenção é primordial.
Gostei do post.
Bjssssssssssss
E a gente bate tanto a cabeça até entender e, principalmente, sentir isso, né, Fá? Bjs, Serena
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