11 abril 2010

O nome do blog e um primeiro segredo que já era

Já eram segredos aquelas palavras que ficam e que ronronam durante horas, meses, anos. Já eram segredos aquelas emoções às quais damos tanta importância e que nos impedem de avançar. Já eram segredos aquilo mesmo que achamos que eram, de fato, segredos, mas que podem deixar de sê-los, podem perder seu "peso". Resolvi criar um blog para nele colocar meus pensamentos mais íntimos. Ultimamente, tenho atualizado a leitura de blogs bastante pessoais, de mulheres que se desvendam e que buscam trocar experiências, loucuras, pensamentos - grandes e pequenos - aproveitando esse novo modo de socialização que é a net para livrarem-se de "fantasmas", de "medos", de obstáculos.
Vamos lá então!Ontem, um post de uma delas muito me inspirou para criar definitivamente meu espaço. No post, fomos convidados a citar as guloseimas e boas coisas que não ousamos comprar para a casa para evitar a "grande desgraça" da gula. Aquele post tinha algo de extremamente familiar com o que vivo no cotidiano: um pensamento permanente sobre o que vou comer. Enviei o seguinte comentário a Elite:
"Tenho listas de coisas que não compro para me afastar do pecado e dos excessos! Sou bulímica e, durante uma fase de tratamento, numa clínica do Brasil, me orientaram da seguinte maneira: você não deve se privar das tentações, das guloseimas, achando que não as comprando as esquecerá. Deve haver de tudo um pouquinho em casa (é lógico, dentro de certos limites), prinicipalmente se você vive com outras pessoas. Aqui em casa, temos crianças, assim, é inevitável a presença de chocolates, bolachas e sorvete nos amários e geladeira. Sim, a tentação é enorme e, assumo, a possibilidade de eu devorar mais do que devo aumenta. Mas, aos poucos, comecei a constituir MINHA reserva de guloseimas, em que incluo chocolate a 74% de cacau (como 1 ou 2 quadradinhos por dia), achocolatado light, que tomo numa grande xícara, no final de tarde, que me satisfaz e não engorda...". Na verdade, acho que não posso passar um dia sem ingerir algo que tenha chocolate.


Os chocolates que me ajudam a driblar a vontade de um doce!

Sim, a coisa é difícil. Como resistir a tantas coisas guardadas na cozinha? Aprendi, com os vigilantes do peso a reduzir as quantidades sem me privar de determinados alimentos. Se faço um bolo, como um pedacinho, ainda que pequeno, mas como! E assim tento fazer com a maioria dos alimentos. Sei que há fomes e fomes: há "vontade de comer um doce", "vontade de comer salgado". Há também a vontade de "comer um salgado para depois se deliciar com um doce". Quanta neura, quantos desejos! Sei que a fruta pode ajudar a enganar a vontade, assim como os iogurtes de baixa caloria. Mas isso só não basta! Uma receita legal é a banana em compota: coloco a banana para cozinhar com uma pidada de canela. Fogo baixo, umas gotinhas de água (banana d'água). Fica como um doce, uma maravilha. Uma gota de creme de leite light e eis uma sobremesa fantástica.
Como passei boa parte desses últimos anos em casa, porque engravidei, estive escrevendo minha tese, sem trabalhar fora de maneira regular, foi difícil resistir. Engordei relativamente pouco com a gestação, mas foi difícil perder os 5 quilos que restaram no final. Ai, que raiva daquelas magrelas que dois dias depois do parto já estão feito tábua de passar roupa novamente!
No meu caso, os quilos extras tinham de partir, hérnia de disco incomodando, e eu já estava perdendo muito de minha auto-estima. Me matriculei numa academia, em agosto do ano passado, e os exercícios, com a diminuição da ingestão de alimentos ricos em gordura e açúcar, têm me ajudado muito nessa recuperação.
Um ponto que é muito importante no meu caso é que eu adoro cozinhar! Mas isso fica para um próximo post...

2 comentários:

  1. Parabéns por este post tão generoso apesar de se querer "light" ou "diet" :)

    A Elite

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  2. Obrigada! É um começo... mas estou bem feliz, sabia? ;)

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